Santuário do Roncador

16min20

Comemoração do Ano Novo Inca. Sagrado Feminino. Santuário do Roncador. Barra das Garças. Mato Grosso. Cerca de 200 pessoas por ritual

Santuário do Roncador

16:20

Comemoração do Ano Novo Inca. Sagrado Feminino. Santuário do Roncador. Barra das Garças. Mato Grosso. Cerca de 200 pessoas por ritual

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Santuário do Roncador

 

A força que gravita ao redor do planeta Terra, a força que se concentra no interior dele. A vida é, afinal, uma orquestra regida pelo cultivo e movimento de energias. Vórtices na superfície do chão que vivemos concentram-misturam-aproximam-sinalizam novas possibilidades de mundo: o físico pode estar mais perto do espiritual!

Os Mestres da Venerável Loja Branca emanam suas mensagens de libertação do centro do planeta para aqueles que as podem ouvir e compartilhar. Do ouvido esquerdo, a mulher mato grossense com mais de sessenta anos tudo escuta: seu nome é Deusa e para aqueles que chegam mais perto é Deuzinha. Ela faz parte da Fraternidade Branca, um grupo de seres superiores que cuidam do caminho e da evolução da humanidade e do planeta.

“Em toda mudança de era,

a mulher tem um papel proeminente"

João Carlos, Santuário do Roncador

E só poderia mesmo ser uma mulher a guia espiritual desse que é um dos principais pontos de concentração de energia do mundo. Conhecimento superior, interno, espiritual e iniciático: Gnose, a filosofia/procissão de fé vivida e estudada no Santuário do Roncador, acredita na retomada da celebração do Sagrado Feminino em um tempo que tirou as mulheres do importante papel de sacerdotisas. Elas devem voltar a falar, a emanar boas energias, a desejar o bem para todos.

Isso porque estamos precisando! Vivemos uma importante fase de mudança de eras e devemos procurar guias e orientações para evoluir em busca de amor, ternura, saúde e harmonia: segundo a Gnose, habilidades principalmente das mulheres. E o Santuário do Roncador se revela uma rota de recuperação e reconstrução para novos tempos, é um centro de energia espiritual aberto a pessoas de todas as raças, credos, religiões.

São trezentos quilômetros de estradas difíceis no interior do estado que fica no Centro-Oeste do Brasil. Caminho longo até que a vista comece a alcançar a Serra do Roncador: no ponto mais central do país, uma selva pouco conhecida e com formações rochosas que impressionam. Quando o ar passa por entre as frestas das rochas, um barulho de ronco grave ocupa, principalmente, as noites. Som que dá nome ao lugar e faz fundo a muitas histórias de seres e comunidades mágicas.

Local escolhido por Sanat Kumara, Saint-German, Septenefille e Samael Aum Weor: os quatro Mestres da Venerável Loja Branca que convocaram Deuzinha como sua Vestal desse templo, ou seja, a guardiã. A arquitetura, como a geografia, é outro convite ao fantástico: um castelo, quatro casas pontiagudas com telhados coloridos, um templo em baixo de uma caverna, duas pirâmides suspensas no ar; duas pirâmides de quatrocentos quilos… suspensas no ar.

“A Gnose nasce de um anseio muito simples:

saber quem somos nós"

João Carlos, Santuário do Roncador

Deuzinha ajuda as pessoas através da leitura das auras, principalmente nos rituais abertos no Santuário, com destaque para as celebrações do Ano Novo Inca, a chegada da primavera. A cada setembro são cerca de duzentas pessoas de todos os lugares do mundo: em busca de boa energia, em busca de cura, em busca do alinhamento com Machu Picchu. Pareados no globo e na Gnose, cada um dos dois lugares concentra uma era importante da história da humanidade.

Sinos tocam antes e durante o ritual que começa a partir das 19:00 horas na gruta-templo onde o som do vento vira orquestra junto aos cantos da cerimônia. Todos de branco e de jejum: são 7 dias sem sexo, sem carne vermelha. Defumação é boas-vindas enquanto as poucas velas acesas guiam os presentes em direção ao próximo passo da noite. Um a um, Deuzinha examina a aura e já emana a energia da evolução.

“Muitos vêm em busca de cura física

e se apaixonam pela energia"

João Carlos, Santuário do Roncador

Corpos deitados no chão, em baixo das pirâmides. Algodões molhados com excrementos dos corpos. As histórias de cura espalharam-se como os roncos da serra mágica: de secreta a acessível, a existência do Santuário e da Deusa tomou Brasis e mundos em busca de descobertas e melhorias. Corpos curados ou almas encantadas, de dentro da Terra ou da órbita do planeta: uma nova energia transforma quem ali se faz pernoite.

Entrevistas

Carlos Magno

03min57

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